Como chegar a sítios que não dão para calcar?
Como me habituar à ideia de que tudo muda, tudo mudou e eu não pude fazer nada?
Como adormecer sem sentir o coração a ranger de revolta por não ter…
Fiquei gelada, naquele momento, e mesmo lutando por dentro, não consegui mexer um dedo.
É um facto. Não pude fazer nada.
É pena. É frustrante. Chega a ser insuportável… saber que há momentos em que não posso fazer nada. Saber que não tenho a capacidade, nem a possibilidade de dirigir o destino. O meu. A minha vida. Não sei que lhe faça, às vezes. Mas sei o que sou. Ainda não totalmente quem sou… Não. Não são a mesma coisa. Eu não sou todos os dias a mesma coisa. E, ainda bem.
Como li num livro, às 3 da manhã passa-nos tudo pela cabeça.
Privilégio.
Há 9 anos
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